Em cartaz no Grande Auditório do MASP, a peça "Camille e Rodin" conta a história do tortuoso romance vivido pelos escultores Camille Claudel e Auguste Rodin. Uma sessão especial será realizada no dia 27/9, às 20h, exclusivamente para os clientes de Salusse Marangoni Advogados. O escritório oferece dez convites para serem sorteados aos migalheiros. Os premiados poderão levar acompanhantes. Participe!
O espetáculo
Com texto de Franz Keppler, direção de Elias Andreato e Melissa Vettore e Leopoldo Pacheco no elenco, o espetáculo conta a linda e trágica história de amor vivida pelos escultores franceses Camille Claudel e Auguste Rodin, e reflete sobre os caminhos da arte, do amor, e da loucura através de dois grandes gênios criativos, ávidos por compreensão e liberdade.
No universo da Arte, Camille e Rodin entram em cena, criando no palco uma história de paixão e tragédia construído especialmente para essa montagem. Trata-se de um texto pulsante, que constrói a vida amorosa desses dois personagens caminhando paralelamente ao embate sobre Arte e a agitação cultural do século XIX e XX, levando o espectador a uma impactante reflexão e viagem no tempo.
O espírito curioso de uma jovem talentosa chegando a uma cidade grande, com entusiasmo e paixão pela arte, nos conduz ao encontro com um homem mais velho, com uma alma tão jovem quanto a dela, apaixonado pela beleza e pela criação.
Há entre os dois uma busca incessante pelo aperfeiçoamento e pela liberdade, na tentativa de descobrir dentro da pedra o movimento mais sublime. O embate de natureza artística, entre a intuição criativa de Camille e o apuro conquistado em anos de estudo por Rodin, faz com que as obras de um e de outro sejam tão próximas, que não se sabe qual obra do mestre ou da aluna inspirou um ou copiou o outro. Trazer alguma luz sobre o mistério da individualidade de Camille e Rodin nos aproxima das suas mensagens, da beleza e da criação.
O espetáculo reconstrói esse encontro, que se transforma numa paixão arrebatadora e em um impulso artístico para ambos, entremeado por uma trágica história de amor e obsessão. Sem Camille, Rodin possivelmente não teria feito suas obras mais apaixonadas e, sem Rodin, Camille não seria a artista fantástica e nem o mito em que se transformou.
A concepção do espetáculo foge de uma forma teatral tradicional de apresentar biografias de consagrados artistas. O que interessa aqui é o sentimento essencial que os artistas trazem e que renova o olhar atual.
