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Na Grande Cuiabá, só setor de autoatendimento funciona

20/09/2012 00:00 | Consumidores devem procurar outros meios para mant

Os bancários de Mato Grosso iniciam o 3º dia de paralisação total das atividades com 100% das agências bancárias de Cuiabá e Várzea Grande de portas fechadas.

Ao todo, são 146 unidades mantendo apenas o funcionamento dos serviços de autoatendimento dos caixas eletrônicos.

No país, a greve também avança rapidamente, com 7.324 das 21.713 agências bancárias fechadas, de acordo com dados divulgados pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), baseado no balanço enviado pelos 137 sindicatos que integram o comando nacional de greve.

Isso significa 33,73% das unidades do país estão sem atendimento ao público, o que sinaliza que a greve pode ser mais forte do que a realizada no ano passado, quando os bancários ficaram de braços cruzados por 21 dias.

Nesta quinta-feira (20), o foco do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso é fortalecer a paralisação no interior do Estado.

Até o momento, cruzaram os braços apenas os bancários de Alta Floresta, Araputanga, Cáceres, Campo Novo dos Parecis, Colíder, Lucas do Rio Verde, Nobres, Nova Olímpia, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro, São José dos Quatro Marcos, Sinop e Sorriso.

Como pagar

Segundo os grevistas e orientação da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), a greve dos bancários não dispensa os consumidores de manterem suas contas em dia.

Além de efetuar o pagamento pela internet ou por meio dos terminais de autoatendimento (caixas eletrônicos), os clientes podem procurar os correspondentes bancários, como lotéricas e hipermercados, para quitarem suas dívidas.

As empresas também devem oferecer outras soluções de pagamento, como débito em conta e prorrogação do prazo de vencimento. A cada contato, o cliente deve anotar a hora, dia e número do protocolo de atendimento, que podem ser usados como provas no futuro contra cobranças indevidas.

O consumidor que for prejudicado financeiramente pela paralisação poderá recorrer ao Judiciário, após o fim do movimento, para buscar ressarcimento.

Leia mais orientações sobre o assunto AQUI.

Outro lado

A Fenaban divulgou uma nota em que lamenta a decisão dos bancários de recorrerem à greve, mas não sinaliza para a possibilidade de atender à qualquer uma das reivindicações dos grevistas.

Reivindicações

A categoria pede reajuste salarial de 10,25%, ou seja, 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97%, além de PLR de três salários do funcionário acrescidos de R$ 4.961,25 fixo. Os bancários oferecem 6%.

Eles também reclamam por um salário mínimo equivalente ao salário mínimo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) de R$ 2.416,28, e pagamento de auxílio-alimentação e vale-refeição no valor de um salário mínimo (R$ 622) cada um. Hoje, o salário-base dos bancários gira em torno de R$ 1,4 mil, segundo o sindicato.

Os bancários também pedem pela implantação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos, bem como auxílio-educação para cursos de graduação e pós-graduação.

Constam na pauta ainda o fim da rotatividade nos bancos, aumento do número de contratações, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – que inibe as demissões imotivadas – e a ampliação da inclusão bancária.

Mais segurança nas agências e postos bancários também é uma das reinvindicações da categoria, que pede ainda pelo cumprimento da jornada de seis horas para todos os funcionários, fim das metas consideradas abusivas e combate ao assédio moral, previdência complementar e igualdade de oportunidades


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